segunda-feira, 11 de março de 2013

Auf Wiedersehen

Chegou a hora de crescer, de mudar, de cultuar o mundo.
Há 5 meses lá estava eu correndo atrás de papéis e estudando para as provas, agora cá estou eu, esperando 5 meses para distanciar-me 9402 km daqui.
Alemanha me aguarda e eu aguardo-a ansiosamente.
Sinto que é a hora certa de dizer auf wiedersehen para o Brasil e hallo para o país de minhas origens.
Que o tempo passe rápido.

turn off

O mundo girou, o ano mudou, as pessoas mudaram, eu já não estou aqui.
Não como da última vez, nem como da primeira, ou segunda. Embora haja mais do passado envolvido do que de acontecimentos recentes. Sempre há a presença daquele passado.
Agora mesmo cá estou eu contendo-me para não citar o que tanto vem à minha mente, tolice ainda passar por isso, ainda ver o mesmo brilho.
Está na hora de isso acabar, mas enquanto não acaba, eu continuo a esperar o começo.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Emaranhado

      As horas vem passando devagar, se arrastando. O mundo ta mais lendo ou minha mente mais rápida?
      Por que meus pensamentos são repletos de questionamentos? Dizem que adolescentes se acham "donos da razão", que acham que sabem tudo. Já eu sinto que nada sei. Vejo que tudo a minha volta é uma mentira, ilusão. Pessoas trapaceiam o que impõem a si mesmas. Todos usam máscaras. Tanta preocupação, tantos passam buscando a felicidade a vida toda e esquecem de serem felizes.
      As aparências. Meu desprezo à elas. No escuro é tudo igual. Poucos sabem o que é o amor e quando descobrem o afastam. Veem mas não enxergam, enxergam mas não veem.
Tendem a perder o tempo invés de aproveitá-lo. Não sabem abrir a mente. Robôs! Estão todos presos ao padrão. Hipócritas! Lutam e clamam por liberdade e condenam o que lhes é diferente.
      E em mais uma madrugada perco uma noite de sono escrevendo coisas que ninguém lerá (não da maneira certa). Mas de que me importa isso? As horas estão passando lentamente e ainda tenho 4 horas para dormir.

O que já deveria ter sido dito.

        Sabe vôzinho, eu queria ter te aproveitado mais nos últimos anos. Ter ouvido mais das tuas piadas, feito mais "murinhos" em tuas mãos.Ter saído para tomar café da manhã em alguma padaria aqui de BC como sempre fazíamos quando eu era pequena.
          Eu não sei se tu ainda está aqui, se tu vê a gente aqui, não sei como funciona. Sei que quando as luzes se apagam me dá um vazio e ao mesmo tempo sinto algo tão forte e choro.
Eu queria ter ido me despedir, queria estar do teu lado, mas não chegaríamos à tempo...
Fico feliz por esse ano ter ouvido pela décima sexta vez tu cantar parabéns ao telefone como tu sempre faz. Significou muito pra mim. Nunca devem ter te dito, mas cada vez que eu falava contigo no telefone me dava uma saudade imensa e no meio da conversa eu começava a chorar. Eu devia ter te dito mais o quanto eu te amo e o quanto te admiro.
          Me arrependo muito por não ter tirado mais fotos contigo, ter mais recordações visíveis do que vivemos juntos, mas o que a gente viveu junto estará sempre comigo, na minha mente. Vou sempre lembrar das tardes jogando canastra, das tuas piadas que tu sempre interrompia rindo no meio delas, do jeito que tu sempre se mostrava forte, mas mesmo assim era afetuoso. Dos apelidos que tu escolheu pra cada neto e que eu acabei herdando o "paixão", apelido da minha mãe. Do teu amor lindo pela vó Zoé. Aliás, eu vou ajudar a cuidar dela agora.

Eu te amo, eu te amo, eu te amo.
Agora descansa ai, tu merece ficar em paz. E por aqui a gente vai continuar pensando em ti sempre.
Eu te amo. Obrigada por ter sido o bisavô incrível que tu foi.

                                                                                                           
                                                                                           

quarta-feira, 14 de março de 2012

losing it

Com a respiração acelerada, olhar constantemente no relógio, nó na garganta e aperto no coração espero a hora de encontra-lo. Medo e dor. Me vejo numa situação horrível, não vejo saída, não tenho algo para me confortar, pois o que me deixa bem é ele. Sofro com a lembrança de seu olhar na noite anterior, a agonia, agora acrescido a isso tenho medo de como estarão seus olhos hoje, acredito que estarão frios, e não sei se estou preparada pra lidar com eles, quero o abraço dele, o nosso beijo. Não quero ter que falar com saudade do jeito que ele me abraçava, das horas que ficávamos deitados conversando, nem de quando ele vinha pra cá me fazer companhia.
Espero que ele entenda a importância que tem pra mim, e perceba o que já fiz pra poder estar com ele, e que o que temos pode continuar existindo.
Agora é minha vez de dizer "isso não pode acabar assim."
Dentre vários textos escritos e não publicados, senti a necessidade de escrever um novo, antes de postar qualquer outro. Procuro nesse momento achar a solução e poder dizer que está tudo bem entre a gente, e tento me convencer que ainda há chances para nós e que será compreendido que o que aconteceu no passado, lá ficou, e que isso não deve interferir no nosso presente.
Após uma noite mal dormida e uma manhã repleta de agonia, aguardo o momento de te ver para tentar te ter em meus braços novamente.

sábado, 24 de dezembro de 2011

me perguntam porque à odeio tanto, realmente não sei, mas acredito que por saber/achar que o futuro do meu presente está com ela.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

  Confusão mental, medo de te perder, dor no peito, será meu coração partido ou eu partindo ele? Estou vendo o fim, e ele está tão próximo, não era pra ser assim, ou quem sabe era.
  Te quero só pra mim, mas não sei se assim continuará sendo, só quero deixar marcado que eu fui feliz cada dia desses 7 meses e 26 dias e, se possível, quero continuar sendo.
Espero não ter dito que te amo pela ultima vez noite passada.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

            Me vejo agora buscando desculpas para justificar um desejo íntimo que está começando a me consumir. Percebo que procuro notar problemas em coisas mínimas e, felizmente, não os encontro. "Felizmente" é minha parte racional pensando, a parte irracional é que é me faz querer encontrar os problemas, faz-me tentar criá-los para ir logo contra meu principal princípio.
            Horas e horas pensando, horas e horas me deixam mais confusa. Isso é torturante! O que fazer? Eu sei o que fazer, mas não quero, mas por não querer, eu quero.
           Olho uma foto, volto à razão, lembro um passado recente e perco-a. Não sei quanto tempo resistirei, não sei quanto tempo me interessarei. Sinto a necessidade de resolver isso logo, é covardia tantas bolhas, estou imersa em uma gigantesca e nelas há várias outras, e elas estão me sufocando, preciso de tempo, mas ele foge de mim, preciso de distrações e elas desaparecem.
           Tem um caminho me levando pro lado errado, estou com receio de trilhá-lo. E por isso volto a pensar: o que fazer?