terça-feira, 13 de dezembro de 2011

            Me vejo agora buscando desculpas para justificar um desejo íntimo que está começando a me consumir. Percebo que procuro notar problemas em coisas mínimas e, felizmente, não os encontro. "Felizmente" é minha parte racional pensando, a parte irracional é que é me faz querer encontrar os problemas, faz-me tentar criá-los para ir logo contra meu principal princípio.
            Horas e horas pensando, horas e horas me deixam mais confusa. Isso é torturante! O que fazer? Eu sei o que fazer, mas não quero, mas por não querer, eu quero.
           Olho uma foto, volto à razão, lembro um passado recente e perco-a. Não sei quanto tempo resistirei, não sei quanto tempo me interessarei. Sinto a necessidade de resolver isso logo, é covardia tantas bolhas, estou imersa em uma gigantesca e nelas há várias outras, e elas estão me sufocando, preciso de tempo, mas ele foge de mim, preciso de distrações e elas desaparecem.
           Tem um caminho me levando pro lado errado, estou com receio de trilhá-lo. E por isso volto a pensar: o que fazer?

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